Hospital Privado da Trofa recolheu “cerca de cem brinquedos” para a ASAS O Notícias da Trofa Durante uma manhã, as crianças entre “os três e cinco anos de idade” puderam ser médicas dos seus próprios brinquedos. A iniciativa foi promovida pela área da pediatria do Hospital Privado da Trofa, pertencente ao Grupo Trofa Saúde, que pretendia “desmitificar” o “receio e muito medo” que as crianças têm de ir ao pediatra, por pensarem que este é “um bicho papão que lhes vai fazer muito mal”, segundo explicou a pediatra Carla Rocha. Aliada à iniciativa “Hospital dos Brinquedos”, desenvolvida na manhã de 19 de dezembro, a organização decidiu apelar aos participantes que “ajudassem as crianças da Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso, através da entrega de “um brinquedo que já não use”. “Quando soubemos da existência da instituição achamos que seria uma mais-valia, porque, às vezes, para as crianças, é difícil de partilharem. Correu muito bem, porque eles gostaram muito de poder deixar e ajudar outras crianças um bocadinho mais desfavorecidas”, contou Carla Rocha. Os brinquedos recolhidos foram entregues à ASAS, durante uma sessão informal que decorreu na manhã de 14 de janeiro. Para Telma Pinto, coordenadora dos centros de acolhimento da ASAS, foi com “muita alegria” que recebeu a oferta, que vai proporcionar “momentos de grande felicidade aos meninos”. “Ficamos gratos por este tipo de iniciativas da comunidade, porque só assim conseguimos sobreviver e proporcionar estes momentos”, afirmou. Neste momento, a ASAS tem “54 crianças em acolhimento institucional”, que tiveram assim “um Natal triplicado ou quadruplicado”. “Imagine uma criança a receber estes brinquedos e a magia que lhes vai proporcionar. Além de ser um objeto novo, também vai ser de partilha com os outros coleguinhas”, referiu. Para Jorge Pedrosa, diretor clínico do Hospital Privado da Trofa, esta é “uma iniciativa que vai pôr as crianças mais felizes e alegres”. O médico desejou “felicidades à ASAS”, para que, “daqui a 20 anos, as crianças que vão brincar com estes brinquedos façam este tipo de iniciativas”. O diretor clínico deixou ainda a possibilidade de promover outras iniciativas para “pessoas mais desfavorecidas, como, por exemplo, os idosos”. “Por que não fazer outra iniciativa, não necessariamente no Natal, mas que beneficie os idosos ou outro tipo de doentes que não tenha outros apoios nem do Estado, nem de particulares?”, terminou. |
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