ASAS quer Voar mais Alto Ajudar a ASAS a voar mais alto foi o objetivo do jantar de solidariedade que decorreu, sexta–feira, em Fontiscos, Santo Tirso. Este foi o lugar escolhido para que os sonhos das crianças ganhassem, mais uma vez, asas para voar. Com a força da amizade e da solidariedade, 1350 pessoas, de todos estratos sociais, oriundos essencialmente da Trofa e Santo Tirso, deram sentido ao lema “dar ASAS á Vida” e contribuíram para iluminar os rostos das crianças com um sorriso. A Iolanda e o Nuno estavam radiantes com o sucesso da iniciativa. Os jovens que há mais de um ano frequentam a associação foram os primeiros a subir ao palco para, com os restantes colegas para cantar o Hino da ASAS, mesmo antes do jantar, e os últimos a pisá-lo no desfile de moda que causou algum nervosismo. “Correu bem, apesar do nervosismo”, afirmou Iolanda, já nos bastidores. Também desfilei no ano passado e já estava á espera de ver muita gente, mas este ano acho que estavam mais pessoas” acrescentou. O Nuno mais “tímido”, não escondeu a “vergonha” de estar em palco primeira vez, mas garantiu: “ Ouvir os aplausos é muito bom, depois de muitas semanas de trabalho” é sempre um dia de alegria para a instituição, por saber que tanta gente é solidária”, afirmou o presidente da associação, José Pinto, enquanto via a sala encher se de caras amigas. Há 16 anos no apoio às crianças, jovens, famílias e também idosos, “a instituição está em crescimento”, garantiu o responsável”, por isso as valências são tantas, mas as carências também são muitas” acrescentou. Na Trofa o Centro Comunitário “tem feito muito” e de acordo com José Pinto é “um centro muito dinâmico”, onde os jovens e os idosos se cruzam “numa harmonia extraordinária”. “Todos os centros neste momento atravessam uma fase difícil, o nosso, pelo contrário, pela qualidade que tem, as pessoas com mais frequência”, frisou. Para além do Centro Comunitário, a ASAS tem ainda funcionamento na Trofa, há um ano, o CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental) Crescer em Família, no Centro Comercial da Vinha. “É um gabinete composto por uma equipa com qualidade, com uma psicóloga, uma assistente social e uma educadora de infância, que fazem a prevenção nas famílias mais desestruturadas”, explicou, adiantando que “no espaço de um ano este Centro já faz o acompanhamento de 420 famílias”. Conhecedora deste trabalho da ASAS, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, elogiou o trabalho da instituição em prol “das crianças que tanto precisam”. “A Trofa tem que agradecer todos os dias a instituições como esta, pelo facto de se sobreporem ao Estado, ao serviço público, porque esta é uma instituição de carácter privado, mas com um grande objetivo, a solidariedade”, afirmou. O reconhecimento veio também do lado edil tirsense, Castro Fernandes, que considera a ASAS “uma ajuda para a sociedade”. “Conheço a ASAS desde a sua criação, portanto tenho uma noção perfeita do que foi o crescimento harmónico e o desenvolvimento desta associação de tão grande valor pelo apoio que dá às crianças no nosso concelho e nos concelhos vizinhos”, adiantou. A ASAS ajuda a colorir o futuro de 48 crianças que estão nos Centros de Acolhimento. Saiba como contribuir para esta causa em www.asassts.com, ou através do telefone 252 830 830. ASAS apoio jovens adultos na Trofa E como a ASAS não pára, José Pinto falou o projeto que se vai concretizar em breve: “A nossa aposta é fazer um Centro de Autonomia na cidade da Trofa”. Preocupados com o futuro dos jovens que a partir dos 15 anos fazem a transição para a vida adulta e deixam de ter a proteção total da instituição, os responsáveis pela ASAS criam o projeto “Autonomia”. “Uma das nossas apostas é a compra de um andar para habitarem seis jovens, com certeza que serão acompanhados pela instituição e que terão trabalho na Trofa” explicou. “Contando com as boas da Trofa porque felizmente temos muitos amigos e bons amigos. Vamos apostar na Trofa para a “Autonomia” para os jovens poderem ter a sua vida e a sua independência”, acrescentou. O projeto via avançar ainda este ano depende apenas da aquisição da casa ou andar e da burocracia. Já estamos a fazer estudos para a aquisição do andar mas tudo depende da burocracia e dos processos que temos de apresentar à Segurança Social e depois, como é lógico, termos o contributo das pessoas amigas que felizmente são muitas”, avançou. Isabel Moreira Pereira |
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